sábado, 8 de outubro de 2011

Democracia ou libertinagem?



Pertencemos ao ocaso encrespado...
A elegia consagra o estafo...
Peripécias estalam barretes inflamáveis...
E as lamúrias estagnadas continuam a chorar,espernegar...
Este solilóquio de de flautas e violões incociliáveis...
Renegam o som da imoralidade...
Metediços de libertinagem...
O ímpeto abrange a nostalgia do panegeríco...
Insípido...
Onde está a nossa servilidade?
E o repúdio assaz reverência...
Nossa liberdade...
Que liberdade?
Democracia ou imoralidade?
Onde está a nossa libertinagem?

By:Ruana Aretha Beckman

Aos meus caros ''amigos'' parnasianos...



Se está é a tua verdadeira forma de rimar...
Eu hei de partir em estribeiras...
Pois suas lamúrias tacanhas...
Deixaram a rabona por entre ladrilhos esgadelhados...
Se este é teu legado...
De seus bandos esgazeados...
Salutam o seu desterro exilado...
Do mais profundo sarcofágo funesto...
Que pelintra é a sua audaz sabedoria...
Por próvida acidez erbúnea...
Eu empacara aqui...
Por palavras encafuadas...
Que estas acabrunhadas ...
Deixaram-me com a astuta indulgência...
De mais um dia....
Crispar a chofre palavra anódina...

By:Ruana Aretha Beckman

domingo, 25 de setembro de 2011

Beatérios vilipendiados

Esta luz mortiça anômala...
Prestes a prostação...
Por que cavaco?
Asco vulgo...
Sois um despótica ?!
Esbatido?!
Só tenho a possança e que esta me pertence...
Os indigitados a veemência...
Sofregamente se tornaram vil...
Infaustos,esgadelhados,impassíveis...
São desterros pelintras...
Tornaram-se rábulas encafuados...
E o vulgo lúgubre...
Desancava nas palavras...
Porém este vulgo esgazeado...
Empacara na anódina indulgência...
Este prurido...
Precisa de sufrágios...
Mais que estes...
São beatérios vilipendiados...

By:Ruana Aretha Beckman

sábado, 10 de setembro de 2011

Tom fúnebre



Esta cor de mármore ....
Este tom incandescente...
Esta fina cor...
De onde vem...
Tão bela que vos faz sentir temor ?
Por que este ressentimento...ou será atroz?
O fustigante olhar ...
Vos faz tremer por dentro...
Doer a nossa alma...
Como se fossemos o murmúrio da noite...
Mas somos os gatos esculpidos...
Pelas belas mãos do criador...
Este nos fez termos diferentes formas...
Ou cores...
Desejos...
Amores...

By:Ruana Aretha Beckman

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Neófita



Sois uma mera neófita...
As palavras cooptam-me...
Mas é efêmero...
Como o chilrear de um pássaro estanque...
Ou seria um legado misterioso?!...
Estas me revolvem consternamente...
Talvez seja a minha malsã insurgilidade...
Ou o meu encalce desesperado...
Espero o brado crispado tépido...
Sem intempéries e nem algozes...
Que destas ébrias palavras...
Eu possa cingir a minha verossímil alma arraigada...
By:Ruana Aretha Beckman